quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Algo deu errado com o motor da sonda Juno, que orbita Júpiter

Um momento crítico na missão Juno da NASA foi adiado enquanto engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato tentam solucionar um problema misterioso no motor da sonda. Se eles não conseguirem resolver isso logo, pode ser que a quantidade de dados de alta qualidade coletados pela sonda que orbita Júpiter seja consideravelmente reduzida. Como foi a chegada da sonda Juno em Júpiter

No dia 19 de outubro, no momento de maior aproximação de Júpiter (chamado de periápside), a nave Juno deveria realizar a queima do motor principal final, uma "manobra de fase de redução" que diminuiria sua órbita de 53,4 dias para duas semanas. Assim que estivesse em sua "órbita de ciência", a fase de coleta de dados principal da nave começaria.

Mas, na sexta-feira (14), a agência espacial decidiu adiar essa fase devido a um problema inesperado em um par de válvulas de hélio, que fazem parte do sistema de pressurização de combustível do motor. Como explica o gerente de projeto da missão Juno Rick Nybakken, essas válvulas "não operaram como o esperado durante uma sequência de comandos que foi iniciada".

"As válvulas deveriam ter aberto em alguns segundos, mas demoraram vários minutos," continuou Nybakken. "Precisamos entender melhor esse problema antes de seguir adiante com a queima do motor principal."

Adiar essa etapa significa adiar o início da missão científica da Juno, que vai coletar 
dados e imagens durante 36 sobrevoos no planeta. A próxima janela de entrada da órbita da nave começa no dia 11 de dezembro.

Se a periápside de 11 de dezembro também for perdida, pode ficar bem difícil para a Juno executar as 36 aproximações com perfeição, por causa da degradação lenta dos seus instrumentos científicos, devido à intensa radiação de Júpiter.

Mas os cientistas da missão não vão ficar sentados enquanto engenheiros tentam solucionar o problema nas válvulas. A sonda Juno vai coletar mais dados do que o planejado durante seu sobrevoo no dia 19 de outubro, já que a NASA não vai desativar nenhum dos instrumentos dela para realizar a queima do motor.

"Os dados que coletamos durante o primeiro sobrevoo em 27 de agosto foram reveladores, e espero resultados parecidos para a aproximação do dia 19 de outubro," disse Scott Bolton, da missão Juno.

                             
 fotos retiradas por ele;









domingo, 2 de outubro de 2016

Dicas: veja como economizar bateria do iOS 10

Os novos recursos disponibilizados pelo iOS 10, lançado em setembro deste ano pela Apple, têm agradado bastante aos usuários. Porém, uma reclamação recorrente é a curta vida útil da bateria após a atualização.
Veja algumas dicas, divulgadas pelo site TechTudo, que te ajudam a economizar a energia do telefone:
- Deixe a configuração de brilho no modo manual. Para isso, vá em "Ajustes" > "Tela e Brilho" > desative a opção “Brilho Automático”.

- Limite as notificações que acendem o display em "Ajustes" > "Notificações" > e escolha como as suas notificações que devem ser exibidas.
 Desative também os downloads automáticos para atualizações de aplicativos em "Ajustes" > "iTunes & App Store" e desmarque o item "Atualizações". Você também pode desmarcar os itens "Músicas", "Apps" e "Livros e Audiolivros".
- Selecione o modo de economia de energia: em "Ajustes" > "Bateria" e ative o "Modo de Pouca Energia".
Desativar os serviços de GPS, Wi-Fie e animações também poupa bateria, assim como usar fone de ouvido.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

China confirma que sua estação espacial vai cair na Terra



Após mais de quatro anos no espaço, a primeira estação espacial da China está a caminho da Terra. Porém, seu “pouso” não será nada tranquilo. Segundo a agência de notícias Xinhua, autoridades chinesas revelaram que a estação Tiangong-1 provavelmente vai colidir com a atmosfera do planeta em 2017.
O anúncio confirma o que astronômos especulam há meses: a China perdeu o controle de um dos módulos da estação. Jonathan McDowell, renomado astrofísico de Harvard, disse em entrevista ao The Guardian que o comunicado sugere que a estação espacial chinesa irá adentrar a atmosfera de maneira "natural".
Caso essa suspeita se confirme, será impossível prever onde os destroços da Tiangong-1 irão cair. "Nós, provavelmente, só saberemos quando ela irá cair seis ou sete horas antes de acontecer. Não saber quando irá cair traduz como não saber onde irá pousar", disse o astrofísico.
Wu Ping, vice-diretor do escritório de engenharia espacial da China, disse em conferência que a entrada abrupta da estação na Terra não irá causar problemas. “Com base em nosso cálculo e análise, a maior parte do laboratório espacial irá queimar durante a queda”, afirmou.
Para McDowell, algumas partes, como os motores de foguetes, são tão densas que não irão queimar completamente. "Sobrarão pedaços de 100 quilogramas ou mais", disse ele.

A Tiangong-1, que significa Palácio Celestial em chinês, ainda está orbitando a Terra a uma altitude de 370 km – um pouco abaixo da altitude de 400 km da estação espacial internacional – de acordo com as autoridades do país.
Lançada em setembro de 2011, a estação espacial tem dez metros de comprimento e pesa 8,5 toneladas. Durante sua estadia no espaço, a Tiangong-1 recebeu três naves espaciais: Shenzhou-8 em novembro de 2011, Shenzhou-9 em junho de 2012 e Shenzhou-10 em junho de 2013. As duas últimas missões somadas transportaram seis astronautas chineses.
A estação terminou suas atividades em março de 2016. Desde então, vários astrônomos começaram a suspeitar que a estação estava fora de rumo. O governo chinês nunca tinha emitido, até então, um comunicado sobre o assunto – o que aumentava as incertezas sobre o assunto.
A China lançou recentemente uma nova estação espacial experimental, a Tiangong-2. O país planeja ter uma estação espacial completa até o início da próxima década.

SpaceX quer se aventurar ainda mais pelo nosso sistema solar

Elon Musk finalmente revelou seus planos para a missão que irá até Marte. Mas as imagens divulgadas mostram o Interplanetary Transport System (Sistema de Transporte Interplanetário, em tradução livre) indo muito além do Planeta Vermelho.

Como especulamos, os planos do Sistema de Transporte Interplanetário é, de fato, ir muito além de Marte. Musk confirmou o interesse

Em fazer viagens em outros lugares no sistema solar, especialmente para a Europa – uma das quatro luas do planeta Júpiter – durante o discurso que realizou. A SpaceX também confirmou a intenção no Twitter e em novas ilustrações.





 Nos últimos conceitos artísticos da SpaceX é possível ver o Sistema de Transporte Interplanetário indo em direção à Grande Mancha Vermelha de Júpiter e também dos anéis de Saturno. Outros destinos incluem Titã, Encélado, Europa, entre outros. Mas antes de ir para tantos lugares, a missão precisa mostrar que consegue chegar em Marte primeiro.

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Morar na Lua por um ano seria extremamente caro

 Esta semana, Elon Musk anunciou planos de desenvolver uma "cidade autossustentável" em Marte. É um projeto bem ambicioso e sabemos dos desafios técnicos, além do alto custo envolvido. Morar na Lua durante um ano já seria bem caro, como mostra o vídeo da Wendover Productions.

 • Como a SpaceX planeja ir até Marte
• NASA lança com sucesso a espaçonave rumo a um asteroide

O narrador passa item por item de tudo que é necessário mandar para o espaço para que quatro astronautas consigam sobreviver na Lua por um ano: transporte de ida e volta, sondas lunares, habitação, estufas para cultivar alimentos, água e energia. O total: US$ 36 bilhões, ou US$ 98 milhões por dia.

A estimativa foi feita levando em consideração o uso do foguete Saturn V. Se a SpaceX e outras empresas do setor continuarem a progredir no desenvolvimento de foguetes reutilizáveis (em 
vez de explodi-los), os custos podem cair consideravelmente.














Imagem do topo: Cena do filme Lunar, de 2009

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

ONU enviará sua primeira missão ao espaço em 2021

As Nações Unidas anunciaram a data da sua primeira missão para o espaço – e será em muito breve. Eles pretendem enviar a nave Dream Chaser da Sierra Nevada, que atualmente está em fase de testes, numa missão de duas semanas que fará um voo na órbita terrestre baixa em 2021.

• SpaceX quer se aventurar ainda mais pelo nosso sistema solar
• NASA lança com sucesso a espaçonave rumo a um asteroide

A Sierra Nevada assinou um acordo com as Nações Unidas em junho, mas a data prevista
para o lançamento só foi anunciada nesta semana, durante a International Astronautical Congress – evento em que Elon Musk deu os detalhes do seu plano para ir a Marte.
      O que a missão pretende realizar ainda é

uma informação muito vaga. O gabinete das Nações Unidas para Assuntos Espaciais (UNOOSA) diz que qualquer membro da organização pode enviar uma proposta para uma possível carga útil para a missão, embora a prioridade seja para os países que não possuem nenhum programa espacial próprio.

No entanto, antes de ficarmos animados com o lançamento de mais uma nave, precisamos saber da onde virá o dinheiro que irá financiar a missão. Os países que enviarem cargas terão que pagar algo pelo lançamento. Mas a UNOOSA diz que também está buscando por "grandes patrocinadores" que seriam responsáveis pela maior parte do custo, e não há nenhuma garantia de que irá encontrá-los.

Se o dinheiro realmente aparecer, a primeira missão espacial das Nações Unidas será lançada daqui a meros cinco anos.

Lua Negra acontece nesta sexta. Conheça sua verdadeira história

A Lua Negra, “fenômeno” que acontece na noite desta sexta-feira (30), está enlouquecendo a internet. O motivo, no entanto, não passa de uma coincidência. “Enquanto a Lua Azul é a segunda Lua cheia de um mês, a Lua Negra é o nome dado à segunda Lua nova no mesmo mês. É apenas uma coincidência de calendário; nada muda no céu”, afirma Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). “É importante lembrar que não, em nenhuma das ocasiões, a Lua muda de cor”, afirma o astrônomo.

A última vez que a Lua Negra aconteceu foi em março de 2014 e a próxima ocorrência está prevista apenas para agosto de 2019. No Brasil, o “fenômeno” acontecerá às 21h12, mas não poderá ser visto no céu: assim como qualquer Lua nova, sua face iluminada não estará voltada para a Terra.


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De acordo com Rojas, mesmo que a Lua Negra não tenha, exatamente, nada de peculiar, ela atrai muita atenção de pessoas que seguem a religião wicca, realizam rituais ou acreditam na influência da Lua – graças ao nome que é dado a ela. Do ponto de vista astronômico, no entanto, o evento não passa de uma Lua nova comum e não é considerado tão raro – já que acontece a cada dois anos, aproximadamente. Uma dica é aproveitar para observar os astros. “Assim como qualquer Lua nova, a Lua Negra não.